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15 de nov. de 2009

O PALCO DA VIDA

Há um tempo atrás li um pensamento que dizia: "A VIDA É UM PALCO ONDE VOCÊ É O ÚNICO PROTAGONISTA". Fiquei pensando sobre isso e percebi que o autor tem razão. Nossa vida é onde mais aparecemos, é onde todos nos vêem, onde somos aplaudidos ou vaiados. Realmente nossa vida é um palco.

Mas penso ainda uma outra coisa. Onde há um palco há fantasias, histórias - reais ou imaginárias - e há atores, pessoas que desempenham os papéis de um script. Somo assim. Fazemos assim. Passamos pelo palco da vida carregando nossas histórias, nosso script. a diferença, é que somos personagens de histórias sempre reais, embora muitas vezes desempenhemos papéis que não são nossos.

Continue a ler o texto no LIVRO BOLSA DE MULHER - GUARDANDO O NECESSÁRIO da Psicanalista Keli Arruda (pedidos através do site AQUI, ou pelo e-mail ecoarcultura@gmail.com)

29 de out. de 2009

MEIO AMBIENTE NO DIVÃ

Era o século XXI e ele, o Meio Ambiente, já estava pra lá da terceira idade. Mas precisava de análise, urgentemente... Procurou um especialista na área e deitou-se em seu divã. Angustiado, necessitava fazer uma catarse.

Podendo falar como se não estivesse sendo ouvido, e já acostumado à situação de ser ignorado, abriu seu coração, sem reservas. Foi à infância. Imaginou sua concepção pelo Criador, lembrou sua adoção pelo ser humano, seu desenvolvimento, seu abandono...

Neste momento se deu conta da raiz de sua angústia. Procurou em si as razões para tão miserável ato, mas não se achou culpado. Reviveu, ainda, sua história a partir daí. Foi comprado e vendido, subestimado e explorado, aviltado e violentado. Traumas terríveis que não puderam ser superados, mas foram confirmados ao longo da história.

Ali, deitado no divã, paralisado pela realidade que encarava, em pleno exercício de autoconhecimento, percebeu ser vítima de uma neurose coletiva, herdada e fomentada por todas as gerações. Deu-se conta, por um momento, de estar assumindo o papel de “bode expiatório” da humanidade, que, assim, colocava em evidência sua necessidade de autodestruição, seu desejo de morte. Compreendeu, num sobressalto, que, se a questão era coletiva, precisavam todos de um “momento divã”, de uma auto-análise, para fazerem suas catarses e exporem suas mazelas. Era necessário que deixassem vir à consciência a necessidade de achar e arrancar sua raiz de amargura, que os levava a potencializar o instinto de morte, latente em tantos indivíduos, e que usavam como mecanismo de ataque, transferindo suas frustrações para o meio em que viviam.

Ao final da análise, o Meio Ambiente, que buscava apenas estar inteiro na sociedade, deixou o divã e aderiu ao ditado popular de quem não consegue solucionar um problema ou resolver uma questão – “Freud explica”.

Keli Arruda
Teóloga e Psicanalista por desejo e convicção

26 de out. de 2009

OLHE-SE NO ESPELHO


Sabe aquele dia em que tudo vai mal?

Olhe-se no espelho!

Sabe aquele dia em que o marido, ou a esposa, não te dá a mínima?

Olhe-se no espelho!

Sabe aquele dia em que os filhos demonstram não precisarem mais de você?

Olhe-se no espelho!

Sabe aquele dia em que você desempenha o seu trabalho da melhor forma e ninguém percebe?

Olhe-se no espelho!

Sabe aquele dia em que você precisa de um abraço apertado e ninguém te dá?

Olhe-se no espelho!

Sabe aquele dia em que o dinheiro está tão ausente que você não sabe o que fazer?

Olhe-se no espelho!

Sabe aquele dia em que você foi incompreendido(a)?

Olhe-se no espelho!

Sabe aquele dia em que você foi desafiado(a) a se superar?

Olhe-se no espelho!

Sabe aquele dia em que você não se sente capaz?

Olhe-se no espelho!

Sabe aqueles dias de angústia, que você não compartilha com ninguém? E aqueles dias em que dá vontade de desistir do sonho? E todos aqueles outros que parecem pertencer só a você e a mais niguém?

Nestes dias, e em todos os outros, olhe-se no espelho!

Olhe-se e perceba-se como agente de transformação, como a pessoa mais importante para si mesmo(a), como perfeitamente capaz, como estando rodeado(a) de amigos, como possuidor(a) de muitos bens interiores, como capaz de transformar pedra em pão, como privilegiado(a) pela inteligência, como amado(a) por Deus e por si mesmo(a), como plenamente "auto superável" e senhor(a) de si.

Nestes dias em que tudo parecer dar errado, olhe-se no espelho e enxergue a única pessoa capaz de mudar a própria história...

A pessoa especialmente ímpar... VOCÊ!

(Autoria: Keli Arruda)

OPTAR POR SI MESMO

Cada um tem um nome, uma idade, uma personalidade, uma vida pessoal. Portanto, cada um é responsável por si, por suas atitudes, dores, desejos e sentimentos. Isso é mais ou menos aquela história do "cada um sabe onde seu calo aperta...". Ou seja, cada um é "dono do seu próprio nariz", responsável por sua própria vida.

Mas o que será que isso significa? O que quer dizer responsabilizar-se por si mesmo? 

Continue a ler o texto no LIVRO BOLSA DE MULHER - GUARDANDO O NECESSÁRIO da Psicanalista Keli Arruda (pedidos através do site AQUI, ou pelo e-mail ecoarcultura@gmail.com)