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16 de set. de 2011

A MORTE!

A morte, talvez, seja a certeza mais cruel do ser humano. Tanto que, para muitas pessoas, não é possível caminhar um dia sem que a preocupação com a morte esteja no fim daquele caminho. Assim, vive-se em função da morte. Logo, vive-se para morrer.

Ora! Mas se a morte é uma realidade incontestável como não pensar nela?

Vamos refletir aí sobre duas questões. Primeira:Quem disse que você não deve pensar nela? Segunda: Em que patamar você costuma colocar as realidades incontestáveis da sua vida?

A preocupação excessiva com a morte pode passar pelo fato de que ela encerra algo. E o que é encerrado não pode mais ser controlado, porque chegou ao fim. Portanto, se você admite a morte também admite ter perdido o controle sobre algo ou alguém.

A morte pode ser qualquer coisa: a morte de alguém querido, um bom momento que chegou ao fim, um relacionamento terminado, uma perda qualquer.

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15 de set. de 2011

COMO CRIANÇA

Trabalhei com Educação Inclusiva e me lembro de um dia em que acompanhava um dos alunos especiais em sua classe comum. Era um aluno de 4 anos, com muitas complicações físicas e cognitivas. Percebi que ficava um tanto (tantão) à parte em sua turma. Seus colegas não brincavam com ele, nem mesmo lhe dirigiam a palavra.

(...) O que me chamou a atenção naquele dia, em sua atitude foi a naturalidade com que tratou aquele aluno especial, ajudando-o a fazer gestos de músicas e brincando e interagindo com ele. Até então, acreditávamos que ele não falava, não interagia com as pessoas e não repondia aos estímulos feitos, embora muita coisa já tivesse sido tentada.

Mas por alguns preciosos minutos, a pequena aluna conseguiu com toda a simplicidade de um criança, o que já havíamos tentado com algumas elaboradas técnicas, porém sem sucesso. Ele interessou-se pela brincadeira simples e pelo sorriso franco daquela menina.

Muitas vezes nos enchemos de técnicas e reservas, calculando muito bem os riscos de nos doarmos a alguém, deixando sempre uma "margem de lucro", para o caso de nos decepcionarmos.

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