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15 de set. de 2011

COMO CRIANÇA

Trabalhei com Educação Inclusiva e me lembro de um dia em que acompanhava um dos alunos especiais em sua classe comum. Era um aluno de 4 anos, com muitas complicações físicas e cognitivas. Percebi que ficava um tanto (tantão) à parte em sua turma. Seus colegas não brincavam com ele, nem mesmo lhe dirigiam a palavra.

(...) O que me chamou a atenção naquele dia, em sua atitude foi a naturalidade com que tratou aquele aluno especial, ajudando-o a fazer gestos de músicas e brincando e interagindo com ele. Até então, acreditávamos que ele não falava, não interagia com as pessoas e não repondia aos estímulos feitos, embora muita coisa já tivesse sido tentada.

Mas por alguns preciosos minutos, a pequena aluna conseguiu com toda a simplicidade de um criança, o que já havíamos tentado com algumas elaboradas técnicas, porém sem sucesso. Ele interessou-se pela brincadeira simples e pelo sorriso franco daquela menina.

Muitas vezes nos enchemos de técnicas e reservas, calculando muito bem os riscos de nos doarmos a alguém, deixando sempre uma "margem de lucro", para o caso de nos decepcionarmos.

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